segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Porque tu...


Não compreendes que sou um tolo,
que os teus braços são o trilho do meu caminho
que sem os teus olhos
desconheço a cor do Sol.
TU…
Que insistes em não me distinguir
Desta pedra que a natureza moldou
Pela amargura da vida,
Que outros, de outra forma
Se tornaram e viveram.
Tu…
Para quem os teus braços
São os meus ternos vícios
De apertos e constantes carinhos
Tu…
para quem os meus lábios
não procuram defeitos
Mas a quem a razão implora,
Que a imperfeição da tua beleza
Está apenas em não seres como o luar.
Tu…
Vives em busca do grão de areia
Tendo eu um deserto (de ti) imenso.
Sacias a sede numa lágrima,
Enquanto eu me sufoco num pranto
Tu…
Que desejas o paraíso
E caminhas deambulando…
Sou quem te segura pela mão
uma vez mais…
E junto de ti,
Sinto-me sempre sozinho.


Escrito por Henrique Almeida

2 comentários:

Unknown disse...

Muitos parabens*

pedrasromanas disse...

Obrigado Sara.

Pecado

Fico sempre assim... Prefiro calar-me do que envolver-te nos meus pensamentos, mesmo sabendo,seres tu a razão da existência dos mesmos. ...